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The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom

  • Foto do escritor: Odilon Júnior
    Odilon Júnior
  • 16 de set.
  • 3 min de leitura

Nota 4 de 5.

Capa análise de Zelda, Echoes of wisdom
Capa análise de Zelda, Echoes of wisdom

“The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom” é um lindo e divertido jogo que nos leva a uma nova aventura por Hyrule. E com o privilégio de controlar a corajosa, magnífica, a diva princesa Zelda, que após ser libertada por Link, após uma batalha com um suposto Ganondorf, precisa escapar de uma fissura misteriosa que surge no chão e explorar os enigmas que assolam o reino.


A grande novidade está no Cetro de Tri, que permite à princesa usar sua sabedoria para resolver quebra-cabeças e lutar de forma indireta: em vez de atacar com espada ou arco, Zelda evoca ecos de objetos e inimigos derrotados, que passam a lutar por ela ou a auxiliar na resolução de enigmas. Essa mecânica mistura criatividade e estratégia, é quase como se o jogo transformasse o combate em um quebra-cabeça vivo.

Além das batalhas, quebra-cabeças e exploração, o jogo traz um sistema de criação de itens úteis para a campanha: ao derrotar inimigos ou quebrar objetos, você coleta itens que podem ser combinados em sucos — muito mais úteis do que poções tradicionais — que garantem resistência ao frio e ao calor, ou permitem nadar, mergulhar e escalar com maior facilidade. Esse elemento adiciona uma camada de gamificação à progressão, estimulando experimentação, tentativa e erro, e até uma certa personalização da aventura.


Mas não pense que o jogo fica só nisso, você ganha uma habilidade onde Zelda assumi temporariamente a forma de um espadachim (Link) e luta diretamente contra os monstros - ou usa o arco ou as bombas - mas por um curto período, o que cria um contraste interessante entre a jogabilidade clássica e a nova abordagem baseada em ecos. A customização também se destaca: a heroína pode equipar até cinco acessórios, permitindo combinações que aumentam a altura do salto, reduzem consumo de energia ou melhoram habilidades específicas.


Design, interface e ambientação

O design do jogo é um dos seus pontos mais fortes: simples, bonito e com uma estética que lembra brinquedos ou bonecos de plástico — algo mais infantil e encantador, mas sem perder a identidade da série. A interface é clara, funcional e bem-organizada: o menu de ecos pode ser filtrado por ordem de captura, uso ou favoritos, facilitando bastante a navegação. A tipografia é legível e discreta, enquanto os detalhes de textura do menu e pequenos efeitos dão vida ao mundo de Hyrule.

A trilha sonora é outro destaque: suave e imersiva, acompanha a progressão sem cansar, reforçando a atmosfera mágica da aventura.


Progressão

O jogo é simples, sim, mas no bom sentido. A campanha principal pode ser finalizada rapidamente se o jogador focar apenas na história, mas há missões secundárias que incentivam a exploração e expandem a imersão no mapa. Os quebra-cabeças variam em criatividade, mas tendem a ser acessíveis — alguns prêmios, inclusive, são apenas cosméticos.


Marketing e estratégia da Nintendo

O marketing de Echoes of Wisdom foi centrado em três pilares:

  1. A jogabilidade inovadora, que coloca Zelda como protagonista pela primeira vez em um título principal;

  2. A localização para o Brasil, com dublagem oficial em português e campanhas publicitárias voltadas ao público brasileiro;

  3. A conexão com a tradição da série, trazendo referências a jogos clássicos, mas com um olhar renovado para mecânicas mais abertas.


A Nintendo apostou em comerciais e trailers que destacavam o protagonismo de Zelda e a mecânica dos ecos, gerando forte engajamento entre fãs antigos e curiosidade em novos jogadores.

Pessoalmente, o marketing online já havia me conquistado, mas o que realmente selou minha compra foi poder testar o jogo durante a BGF, em Brasília. A experiência prática, com o controle nas mãos, fez toda a diferença: foi ali que percebi o quanto essa mecânica inovadora poderia ser divertida e viciante.


Conclusão

Echoes of Wisdom é um título encantador, que une simplicidade e inovação, trazendo frescor à franquia sem perder sua essência. Não é um jogo perfeito — poderia ter desafios mais complexos e recompensas mais significativas em alguns pontos —, mas a experiência é deliciosa, visualmente atraente e musicalmente cativante.

Zelda finalmente assume o papel de protagonista, e isso por si só já faz o jogo ser histórico.

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