
Um segundo desafio nesse hobby de escritor foi o “Diamantes Laranjas”. Demorei cerca de dois anos para amarrar a história, ter coragem de pôr um fim em algumas coisas e compreender o universo que eu estava criando. Foi satisfatório terminar essa história, perceber o tanto que evolui de um livro para outro. Eu ainda não conheci a cidade do livro pessoalmente, vi cada rua e alguns locais da história utilizando o "google maps" para trazer os detalhes do nosso mundo e fazê-los mais verdadeiros na história.
O que é a história desse livro?
Kailla e Janice foram chamadas para resolver um caso em Diamantina, cidade aqui de Minas Gerais. Um caso não, um grupo de cinco casos, cinco pessoas atacadas e que tiveram seus corações arrancados. Enquanto elas esbarram em outra lenda do folclore brasileiro, Diogo passa momentos de perca e busca sobreviver aos perigos de caminhas por entre realidades.
Qual a lenda foi modificada e incluída na história?
Eu pesquisei inúmeras lendas e adaptei, criando histórias que precedem os acontecimentos do livro, para trazer mais características aos personagens. Li uma história sobre “escravos que roubaram o ouro de um senhor feudal e foram queimados vivos”, algo assim, e a lenda da “A Acaiaca”, que conta a história de Cajubi e a árvore sagrada, gostei das lendas e elas se encaixaram perfeitamente com o local do livro. Precisaram apenas de contextualização. Além disso, como acompanho, desde pequeno, a “Folia de Reis”, Folia dos Santos Reis, e amante de jogos digitais como “Chrono Trigger” e “Chrono Crosso”, trouxe menções, através de três seres cósmicos que vão ajudar Kailla a resolver os futuros enigmas.
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